Compunha
"A campanha compunha, com pulhice, a nação" - escreveriam os jornais sérios, se os houvesse.
É que esta campanha, em vez de eleitoral, deveria ser reduzida a "leitoral", por:
- ainda não se ter percebido que se trata de eleições europeias, e assim estar tudo em "estado leitoso";
- dar uma vontade irresistível de ir beber um "leite de coco" ali ao Brasil, enquanto a coisa dura;
- já haver o precedente da queda da letra - de "revolução" passámos a "evolução";
- apetecer empurrar estes tipos todos, os aleijados e os outros, até à beirinha d'água, ao litoral mesmo, e depois soprar.
"A campanha compunha para a nação...
l'horreur!"
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