segunda-feira, setembro 20, 2004

Quando eu não sou arte [sobre Sophie Calle]



Procurar no meio do trabalho da fotógrafa/performer francesa um sentido, eis uma valente tarefa. E tanto mais hercúlea, quanto maior é o eco do seu sucesso no Pompidou em Paris. Não sei o que pensar...
A revelação de pormenores privados como matéria artística deve ser mais do que a exposição sensaborona de uma absoluta vulgaridade. O que choca violentamente com o conceito que o trabalho da artista quer transportar. E que por vezes é extremamente aliciante.

Não funciona. Não funcionou. Mas talvez lá volte, só para tirar teimas.

Na Martin Gropius Bau, até 13 de Dezembro.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que engraçado, estava no Pompidou (muito publicitada) quando estive em Paris (Novembro, 2003)mas não fui ver porque tive de escolher, ainda que às cegas, não havia tempo para tudo. Há um artigo sobre ela na artpress de Novembro 2003.Ficou-me a impressão do conceito wilderiano de "vida como obra de arte" mas pelos vistos...como não vi... SE

3:28 da tarde  

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