A cor do dinheiro
Contrato em branco
Recibos verdes
Sorriso amarelo
E corar.
Depois de uns dias de trabalho em Viseu:
retenho a alergia à "didáctica" e à "pedagógica", a rendição à "artística" e a apreciação da "estética". Mas não queria falar de educação.
nunca conheci um k como tu
ainda que não te conheça
e que só tenha conhecido um k
que não eras tu
resisto ao frio berlinense e fico doente em Lisboa. Isto sim, é absoluto, uma constipação absoluta.
Uma coisa: amanhã escrevo.
Duas coisas: se houvesse uma escala para medir a temperatura das camas, a minha estava em muitos menos, mas ninguém precisa de saber, claro.
Hoje, em Berlim pensei em Dresden há 60 anos
Ontem, quando saí da Berlinale a rever a Potsdamer Platz e a projectar
Hoje, uma ida ao Jüdisches Museum antes do
último chocolate quente na Literaturhaus.
Amanhã, voo para sul.
Este é o último ou o primeiro momento.
Quando me preparo para ouvir rádio portuguesa, em streaming, e levo com o João Pedro Pais.
Numa demonstração de sentido de humor, o Süddeutsche presenteou-nos ontem com um artigo intitulado "Bürger King".
P.S.: Esta imagem é da edição passada, mas não encontrei a deste ano disponível na net. Pela desactualização, pedimos desculpa. Mas se não tivessemos falado disto, ninguém teria descoberto, verdade?
1. Quando era miúda, havia a bela da estalada, do pontapé e da puxadela de cabelo, com banda sonora histérica para aliviar a tensão. Agora, sofrem os vizinhos.
2. Quando era miúda, não tínhamos televisão por opção do meu pai, portanto não via debates políticos, nem telenovelas, nem desenhos animados. Ontem, através do Sapo, consegui ver os três ao mesmo tempo.
3. Quando ainda não tinha 18 anos, queria muito votar. Agora, quero que os outros também votem.
4. Este blog é como eu quero e quando eu quero. Agora, quero.
5. E se alguém se lembrar de uma piadinha, acabo já com os comments e não se fala mais nisso.
Eu não sou de direita, mas também não sou parva.
Às vezes ainda sonho com ele,
mas o meu analista acha que estou a fazer grandes progressos.
Aos solavancos, entre o ENORME e o mínimo, arrombar, defenestrar ou simplesmente espreitar, num blog Vazio de muitas coisas, mas não de inspiração. Caramba!
Diálogo sobre a tese:
- Estou a escrever os agradecimentos...
- E já agradeceste ao público?
O Blog Sul a Norte de onde retirei a imagem anterior: uma das muitas Bibliotecas de Vieira da Silva, que sempre me evoca o Borges das Ficções.
Já chegou aqui a notícia de que alguém, em Portugal, anda a colar narizes de palhaço aos políticos nos cartazes. E ninguém consegue aguentar a gargalhada...
Todos já sabem que desapareceram os meus cães Serra da Estrela. Aproveito para dizer que ainda não apareceram.
Além da evidência de um roubo (uma rede do jardim cortada, com vestígios do pelo dos animais), há uma carta do vizinho do lado, que ameaça ver-se livre dos cães por, alegadamente, estes fazerem muito barulho, o que levou a que apresentássemos queixa à Polícia (PSP). Foi entregue a carta, descritas as circunstâncias misteriosas do desaparecimento dos cães e assim formalizada uma queixa. A Polícia, além do habitual enfado no momento do registo da ocorrência, nunca se deslocou ao local, nem interrogou quem quer que fosse. Acrescentou, laconicamente, "se tiverem mais indícios"... Se os tivéssemos, decerto estaríamos já em campo, ao contrário dos senhores agentes que, com a má disposição do sábado de manhã, se entretêm com as papeladas, os cafés e os cigarros.
O que eu gostava mesmo de saber é se isto é a regra ou se, pelo contrário, a PSP entende que procurar animais e punir aqueles que os roubam não é sua missão. Mais: se os animais não merecem, pelo menos, que os senhores agentes se dignem a enfrentar o frio de uma manhã de sábado, para ajudar os cidadãos a encontrar o que lhes foi ilicitamente roubado.
Pois. Bem me parecia.